09/07/2009

A UM PASSO DO PARAISO

NO FINAL DO SECULO PASSADO NUVENS LITERALMENTE NEGRAS COMEÇARAM A ESCURECER O LINDO HORIZONTE AZUL DA SANTA E BELA CATARINA.

VOCE JA OUVIU FALAR DA PARCERIA PUBLICO PRIVADA ?

A FAMOSA PPP

VOU EXPLICAR COMO FUNCIONA:

VOCE PEGA O DINHEIRO PUBLICO, AQUELE SUADO DINHEIRINHO QUE VOCE CONTRIBUINTE É OBRIGADO A PAGAR PARA O GOVERNO, E COLOCA ELE NUMA EMPRESA PRIVADA, OU SEJA, PARTICULAR.


AGORA MUDANDO UM POUCO DE ASSUNTO, ESTAVA LENDO UMAS REVISTAS ANTIGAS E ACHEI UMA REPORTAGEM NA VEJA DE 9/7/97. ACHEI INTERESSANTE. POR ACASO, VI NO BLOG DA RAÇA AZUL QUE O MOA TAMBEM VIU ESTA REPORTAGEM. LEIA ABAIXO:


A UM PASSO DO PARAISO
"A CPI dos Precatórios descobriu o nome de uma pessoa que pode ter lucrado com a emissão dos títulos em Santa Catarina. É José Carlos Gallotti Blauth, primo de Paulo Prisco Paraíso, ex-secretário da Fazenda e responsável pela emissão de 605 milhões de reais em papéis do governo. Na conta de Blauth, mantida na corretora Divalpar, em Curitiba, foram depositados 450 000 reais do lucro nas operações de compra e venda de títulos. O primo do ex-secretário da Fazenda recebeu o depósito da Transcorp, uma empresa financeira do Paraná, e o reaplicou em títulos de Alagoas. O próximo passo é descobrir onde o lucro foi parar depois da escala na conta de Blauth.

Superlaranja -- Corretor autônomo no Paraná, Blauth explica que 50 000 reais eram seus e 400 000 pertenciam a um cliente cujo nome se recusa a dizer. "Não é o meu primo nem ninguém envolvido nas denúncias da CPI", diz. Ao vender 605 milhões em títulos em outubro passado, o governo catarinense proporcionou lucros de 87 milhões de reais. Desse total, 30 milhões foram para a IBF Factoring, do superlaranja Ibrahim Borges Filho. Na IBF, o butim foi dividido. A Transcorp recebeu 3,6 milhões de reais e fez o depósito de 450 000 na conta de Blauth. Blauth afirma que é cliente antigo da Transcorp, mas a empresa informa que nem o conhece. Mas é certo que a Transcorp conhece o ex-secretário da Fazenda catarinense. A CPI identificou 225 ligações dos telefones usados por Paulo Prisco Paraíso para a Transcorp entre abril de 1995 e dezembro de 1996. Sobre o que conversaram, é um assunto que talvez não seja muito misterioso."
Felipe Patury

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